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Afif Domingos faz discurso motivador na abertura do 6º Congresso da Facieg

O presidente nacional do Sebrae, Guilherme Afif Domingos, fez um discurso motivador na abertura do 6º Congresso da Facieg, na noite de sexta-feira (23), em Caldas Novas. O empresário narrou sua trajetória no movimento classista – iniciada na década de 1970 – e convocou os presidentes de associações comerciais e industriais a seguirem firmes, unidos, na luta pelas bandeiras que representam desenvolvimento ao setor produtivo brasileiro.

 

Afif contou que se filiou à Associação Comercial de São Paulo em 1976, na época do Milagre Econômico, quando as grandes empresas eram exaltadas. “Mas eram as estatais ou multinacionais e eu sabia que a realidade era formada pelos pequenos”, destacou. Para suprir essa lacuna, de falta de destaque a esse setor da economia, Afif disse que realizou o primeiro congresso brasileiro das pequenas e médias empresas, em 1979. A segunda edição se repetiu em 1980.

 

A partir dessa experiência, Afif seguiu defendendo os empresários até chegar à Brasília, eleito deputado federal, com uma votação expressiva em São Paulo. O empresário foi também candidato a presidente da República em 1989 e teve como mote de sua campanha a defesa do setor produtivo brasileiro.

 

Hoje, na presidência nacional do Sebrae, Afif disse que segue lutando por avanços para os micro e pequenos empresários. Ele anunciou que havia conseguido uma vitória importante para o setor ao ter o compromisso do presidente Michel Temer de autorizar que sua base no Congresso Nacional derrubasse o veto ao Refis das MPE. Isso permitirá que muitos que estão com débitos tributários possam renegociar suas dívidas com o governo.

 

O presidente do Sebrae Nacional disse ainda que o Brasil precisa ser olhado a partir dos municípios, pois a centralização de recursos em Brasília desfavorece a população. “Temos que mudar o sistema político, temos que ter o voto distrital para que o representante seja vinculado a uma região”.

 

Afif Domingos destacou a importância da reforma sindical e trabalhista, que segundo ele deu força às entidades que sempre viveram da contribuição espontânea dos seus associados.

 

O experiente líder classista também conclamou o fim do radicalismo na vida pública. “O povo brasileiro não gosta de extremos”, comentou.


Reportagem: Marcos Vieira

Fotos; Silvio Simões

 

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