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As reformas precisam entrar na pauta do País

Com uma pauta diversificada e intensa (9 itens) o presidente da CACB, George Pinheiro, abriu a reunião do Conselho Deliberativo da entidade com grande representatividade (31 presidentes de Federações e Associações Comerciais) e com a presença do presidente da Confederação Empresarial da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CE-CPLP), Salimo Abdula, e da União de Exportadores da CPLP (UE-CPLP), Mário Costa, além do deputado Otávio Leite, da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa.  A reunião do Conselho antecede o 5º Fórum Nacional CACB Mil, que inicia amanhã (20) em Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.

Depois de agradecer a presença de todos e aprovar a ata da reunião anterior, o presidente George falou sobre a importância de conseguir mudar as leis com o apoio de nossos candidatos. “Nosso grande encontro com os deputados que nos defendem é vital para entendermos como funciona o Parlamento e compreendermos como processar nossos projetos”.

O deputado Otávio Leite falou sobre as bandeiras necessárias e disse que as reformas são necessárias. Relator do projeto do Refis, o deputado falou sobre as dificuldades das empresas do Simples sobreviverem e contou os passos dados pela Frente Parlamentar. Disse que se preocupa também com o microcrédito e lembrou a importância das cooperativas.

O presidente da Associação Comercial do Pará, Clóvis Carneiro, lembrou que a dívida pública consome 55% do crédito e sugeriu um apoio ao crédito das cooperativas que incentiva o desenvolvimento e reduz os juros.  O presidente da Facisc, Jonny Zalauf, disse que a grande saída são as cooperativas de crédito. No Paraná já são nove.

O presidente da Federação de Alagoas, Kennedy Calheiros, lembrou da necessidade de atitudes e de reformas e o vice-presidente da CACB, Jésus Costa, lembrou da necessidade das entidades produzirem um documento com as necessidades do setor e entregar para os candidatos. “No Rio de Janeiro fizemos assim”, enfatizou.

O presidente da Federação do Rio Grande do Norte, Itamar Manso, lembrou da necessidade de reformas e disse que as cooperativas de crédito são boas no sul, mas no nordeste não funcionam como deveriam. Concluiu que o País necessita de “educação, a única forma de transformação. Educação e impostos sobre as grandes fortunas”, concluiu.

Cadastro positivo: Elias Sfeir

Com mais segurança no empréstimo, assegurada pelo cadastro positivo, poderemos injetar mais de R$ 1 trilhão na economia e fazer ingressar no mercado 22 milhões de consumidores. O cadastro é uma ferramenta para ajudar a democratizar o crédito e reduzir a taxa de juros. No Brasil, o crédito equivale a 48% do PIB, enquanto nos EUA, representa 110%. Também Natanael Miranda, da Facesp, falou sobre a importância do crédito para alavancar o desenvolvimento do País.

CPLP

O presidente da CE-CPLP, Salimo Abdula, falou sobre as ideias de cooperação entre os países de Língua Portuguesa e disse que os problemas dos países que compõem a Comunidade são semelhantes aos do Brasil. “Vamos fazer projetos que incentivem os negócios e promovam o desenvolvimento”, destacou. Segundo ele, os países membros da CPLP podem, juntos, ampliar todas as condições econômicas e sociais de suas comunidades, em todas as áreas.

Mário Costa, presidente da UE-CPLP, destacou a União dos Exportadores nas trocas comerciais e disse que a UE-CPLP avança na visão econômica. Disse que o movimento forte que está sendo feito para acabar com o visto de entrada é resultado do trabalho da CE-CPLP e falou sobre a situação de países que dependem muito da importação e precisam diversificar sua economia.  Momento único para o Brasil que precisa ser a força motora do projeto que ajude os países a produzirem mais para exportar mais, enfatizou.

O presidente da Associação Comercial de Campo Grande, João Carlos Polidoro disse que precisamos entender que a única saída para os países é ampliar suas divisas e lembrou que é a iniciativa privada quem vai promover a mudança. Precisamos achar uma maneira de mudar o sistema e precisamos da CACB para isso.

Empreender Convencional

Encerramos o projeto com a participação das entidades finalistas do Mato Grosso, de Minas Gerais, de Caxiais do Sul, Bahia e Pernambuco. Conheceram a CACB e o Sebrae. O projeto ampliou os núcleos setoriais. Implantou 299 núcleos em 60 municípios. Carlos Rezende, coordenador do projeto, destacou a Federasul pela participação no projeto e pela atuação da entidade na reunião que aconteceu em Gramado, no Congresso da Federasul.

Metas alcançadas: 13 instrutores preparados, 187 profissionais capacitados e 4.185 empresas atendidas.

Presidentes

O presidente de Alagoas, Kennedy Calheiros, falou sobre a necessidade de unir o discurso e os pleitos para ganhar fôlego e buscar as saídas. “Nossa linguagem precisa ser a mesma para ganharmos fôlego”, disse.

A presidente da Federasul, Simone Leite, informou que a entidade acredita que o desenvolvimento econômico precede o social. Trouxemos para o centro do debate a questão política, porque empresas têm saído do RS. Deixamos de ser isentos.

Disse que a CACB pode assumir também a campanha pelo voto consciente, neutralizando a ideia do voto em branco e nulo. Falou no reposicionamento da Federasul.

O presidente da Facmat, Jonas Silva, falou sobre a necessidade dos empresários indicarem um caminho para as mudanças que resultem em desenvolvimento. “Vale para Brasília, para os estados, para os municípios”.

Na Faciap, o presidente Marcos Tadeu Barbosa pediu licença para a presidente da Federasul para tomar as mesmas medidas também no Paraná. O presidente de Rondônia, Gerson Zanato, contou os problemas de seu estado e lembrou que vivemos num País sem lideranças, não há em quem confiar e disse que não votar é uma preocupação que deve estar presente entre todas as federações. “Esta é uma guerra”, disse.

O Tocantins vive um clima igual de insegurança com a troca dos governadores. A Federação do Comércio do Tocantins, homologou uma contribuição de R$ 20,00 dos filiados.

Reginaldo Ferreira, representando o presidente da Federação do Pará, cumprimentou a todos pelas posições que foram expressas. Cumprimentou as posições da presidente da Federasul. O presidente da Federação de Pernambuco, Jaime Espósito, informou que a Facep tem a política como a principal bandeira de sua gestão.

Enfatizou que a CACB precisa se aproximar mais das startups para ampliar a parceria na CACB, incluindo novos filiados. O representante do presidente da Federação da Paraíba, Marcos Procópio, lembrou que tem realizado reuniões com os candidatos e disse concordar com o presidente de Alagoas, de se ter uma pauta comum. “Devemos atuar com uma pauta local”. Revelou que a pauta de desenvolvimento foi abandonada em seu estado que optou por uma pauta social.

O presidente da Associação Comercial de Florianópolis, Luciano Rossi,  disse que se sente representado na pauta da CACB. Lembrou da importância do microcrédito, lembrando que a Associação está na área e vai agora em busca das startups.

O presidente da Associação Comercial de Campo Grande, João Polidoro, contou que a sociedade precisa entender as ações dos empresários que não elegem. “Nós precisamos atuar e é muito bom as entidades estarem em sintonia”. O presidente da Associação Comercial do Amazonas, Ataliba Antonio Filho, enfatizou que já faz um revezamento entre as entidades para receber os presidenciáveis. “Minha preocupação é com o País, que vive esta crise ética e moral”.

Ubiratan Silva Lopes, presidente da Federação de Goiás, disse que ouviu o que queria ouvir em relação ao Brasil. Expressou seu posicionamento em relação à greve dos caminhoneiros. Para encerrar, o representante de Santa Catarina, Ernesto Reck, informou que a entidade está trabalhando numa cartilha sobre os candidatos. O presidente da Federaminas, Emilio Parolini, enfatizou o empoderamento da CACB e disse que só vamos iniciar a mudança participando efetivamente do processo eleitoral. “Precisamos tirar de 80% a 90% dos políticos que estão no poder”.

O vice-presidente da Micro e Pequena Empresa da CACB, Luiz Carlos Furtado, explicou que não ia falar sobre política e sim propôs uma reflexão no sentido de fortalecer os serviços para que as entidades possam ser sustentáveis. Falou sobre a necessidade da sobrevivência das entidades. Devemos rever tudo e fazer o dever de casa, cuidando muito bem de nossa sustentabilidade. Jonas Alves, presidente da Facmat, cumprimentou Furtado pela colocação. O presidente da Federação do Rio, Jésus Costa, informou que devemos agir, empresários não elegem ninguém.


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