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Facieg tem encontro com Marconi Perillo

28/08/1014 No último dia 28 de agosto, o governador e candidato a reeleição, Marconi Perillo recebeu, no Palácio das Esmeraldas, representantes da FACIEG – Federação das Indústrias e Comércio do Estado de Goiás. A reunião serviu para que presidentes de Associações Comerciais e Industriais do Estado pudessem expor desafios e dificuldades locais para que o desenvolvimento econômico seja alcançado. Entre os presentes, o presidente da Facieg, Ubiratan da Silva Lopes, o presidente do Goiás Industrial, Luiz Antônio Faustino Maroneze, o presidente da AGR, Ridoval Darci Chiareloto, além de presidentes de Associações Comerciais e Industriais de Goiás, prefeitos e parlamentares. Ubiratan Lopes abriu o encontro enaltecendo o trabalho realizado por cada presidente de associação. ´´ São entidades sem fins lucrativos, que não recebem nenhum benefício governamental. É um trabalho voluntário e o que se ganha é a satisfação de ver o desenvolvimento do município representado, argumentou. O presidente da Facieg lembrou ainda de como se deu o processo de industrialização do Estado, que hoje apresenta índices de crescimento que superam os do país e ressaltou a participação das associações em muitas ações do governo. ´´ Todas as associações, representadas pela Facieg, sempre estiveram de portas abertas para o governo estadual para a formação de parcerias que contribuíssem para desenvolvimento do Estado. Nosso desejo, diante disso, é que esse canal de comunicação esteja sempre ativo, para que os problemas do interior cheguem até a administração estadual e assim sejam tratados de acordo com as particularidades de cada região. Marconi Perillo afirmou que nessa campanha propõe uma nova agenda para o Estado que dê continuidade ao que está sendo feito, mas que também estas ações sejam aprimoradas. Falou sobre economia, desenvolvimento industrial e social de Goiás. ´´ Tivemos um salto industrial por meio de um trabalho conjunto que incluiu atração de investimentos e modernização dos incentivos fiscais como, por exemplo, a criação do Produzir que aprimorou o Fomentar. Isso tudo induziu o desenvolvimento e atraiu novos empreendimentos. Temos hoje quatro montadoras e aguardamos a chegada de outras duas chinesas. Avançamos também na fabricação de medicamentos, alimentos e no setor de serviços e turismo. Na área social, além de vários programas, tivemos a política social mais importante que foi a geração de empregos. Goiás saiu do quinto lugar e passou para o segundo na produção de etanol e cana de açúcar e nesse período, segundo o CAGED – Cadastro Geral de Empregos do Ministério do Trabalho, geramos um milhão de vagas de trabalho, ´´ avaliou. Marconi Perillo confirmou ainda a continuidade da participação das associações comerciais do Estado nas discussões sobre os rumos da economia de Goiás. Durante a reunião, os representantes de diversos municípios goianos puderam fazer sugestões, perguntas e apresentar reivindicações a Marconi Perillo. O secretário de Indústria e Comércio de Jataí, Amilton Martins, que na ocasião representava o presidente da Associação Comercial e Industrial do Município, Lázaro Elandi Freitas Silva, reivindicou uma maior atenção do governo para o processo de industrialização da região. ´´ Jataí, no sudoeste, é uma das regiões mais importantes pela questão da produção e logística, porém tem ficado na lanterna do desenvolvimento industrial. Podemos vislumbrar uma melhoria com a duplicação da GO-060 e a construção do aeroporto. Diante da situação, gostaríamos que fosse puxado um ramal da ferrovia Norte-Sul para Jataí. Isso daria um enorme salto porque atrairia investimentos. Outro pedido é para que Jataí estivesse mais em evidência para a instalação de empresas, ´´ reivindicou. Em resposta Marconi Perillo disse que já se comprometeu com a administração municipal de Jataí em fazer qualquer complementação financeira necessária para a finalização das obras do aeroporto. Também sinalizou positivamente sobre a questão da ferrovia. ´´ Nós já autorizamos, por meio de recursos do fundo de mineração, a realização do projeto pelo governo do Estado. Vamos desenvolver o projeto e entrega-lo à ANTT e ao Ministério dos Transportes para que o ramal seja viabilizado. Entorno O presidente da Associação Comercial e Industrial de Novo Gama, Pedro Colaço Brandão, também esteve presente para levar as reivindicações do município. ´´ Apesar do avanço experimentado pelo entorno do Distrito Federal nos últimos anos, ainda enfrentamos algumas dificuldades. Temos a necessidade de um hospital regional porque sabemos que Brasília não consegue atender a demanda por atendimentos. Outra dificuldade é em relação às vistorias do Corpo de Bombeiros que atualmente estão centralizadas em Luziânia e à Junta Comercial que existe na região, `` expos. Etevaldo Silva, presidente da Associação Comercial e Industrial de Valparaíso, também levantou a questão da falta de uma Junta Comercial para agilização dos processos. Os investimentos em saúde foram abordados pelo governador Marconi Perillo em resposta aos pedidos de representantes do entorno. ´´ Nesse plano de governo nós vamos incluir apenas um novo hospital até que haja outra necessidade. O projeto é para Valparaíso ou Luziânia. A unidade deverá funcionar no mesmo padrão que estão funcionando os hospitais do Estado, com prestação de serviço de qualidade e administrados por uma Organização Social. No entrono norte temos o Hospital de Santo Antônio do Descoberto em fase de conclusão que era municipal. No final do ano passado conseguimos que a prefeitura transferisse para o governo estadual e em conjunto com o Ministério da Saúde, vamos equipá-lo e deixá-lo funcionando no mesmo padrão dos outros da rede Hugo. O mesmo será feito com o hospital de Águas Lindas´´. ´´ Em relação à Junta Comercial, o ideal é que nós tivéssemos a implantação do Vapt-Vupt Empresarial como fizemos em Goiânia, assim questões como vistoria do Corpo de Bombeiros, Junta Comercial, Secretaria da Fazenda, ficam muito mais fáceis para serem resolvidas´´, argumentou Marconi Perillo. Industrialização Representantes de Itumbiara e Trindade falaram sobre necessidade de maiores investimentos em industrialização. Para Itumbiara foi comentada a necessidade de ampliação do Distrito Agroindustrial instalado no município. Já para Trindade, Eloísio matos, Presidente da Associação Comercial e Industrial do Município, ressaltou o alto índice de empresas que se fecham e sugeriu a criação linhas de crédito que favoreçam os micro e pequenos empresários. ´´ Temos trabalhado pela descentralização da industrialização em Goiás e assim levada desenvolvimento a todas as regiões do Estado. Atendendo ao pedido de ampliação do distrito de Itumbiara, vamos dar início aos trabalhos para licitação de novas áreas no município. Também é um interesse nosso apoiar à micro e pequena empresa por meio de novas linhas de crédito e poderemos fazer isso com o apoio da Facieg,´´ disse Marconi Perillo. Contribuinte A presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços do Estado de Goiás, Helenir Queiroz, defendeu uma maior divulgação do Código de Defesa do Contribuinte. ´´ O Código de Defesa do Contribuinte é uma conquista nossa. É uma ferramenta importante porque muitas vezes o comerciante não conhece seus direitos. Não sabe, por exemplo, que o fiscal tem que dar um prazo para a entrega da documentação. Por isso, precisamos divulgar mais esse canal de informação e orientação do contribuinte, ´´ avalia. ´´ Precisamos também do desenvolvimento de novos projetos de inclusão do menor no mercado de trabalho. O programa de legalização do trabalho do menor resolveria um problema social e necessitaria de pouco recurso da pequena empresa que seria parceira, acrescentou. ´´ O excesso de primor na legislação atrapalha em muitos casos. Uma coisa é o trabalho penoso, escravo. Outra coisa é o trabalho que ajuda o jovem a definir valores. Eu concordo com as considerações apresentadas pela Helenir Queiroz e estaremos apoiando com parcerias, com capacitação e oferecimento de estágio´ ´afirmou Marconi. SEGURANÇA PÚBLICA Marconi Perillo encerrou a reunião com presidentes de associações comerciais e industriais do Estado falando sobre segurança pública. ´´ Só nesse ano contratamos 3.800 militares e vamos entregar viaturas novas em 80 cidades goianas. Nossa polícia está bem equipada e desenvolvemos estratégias para frear o avanço dos índices de violência. O que precisa ser feito é a mudança da lei penal, que é frouxa. Nossa polícia investiga, prende, mas o bandido é solto. Além disso, o menor infrator é usado pelos grandes traficantes porque tem o respaldo da legislação. Outro problema são as fronteiras, por isso, criamos o Comando de Operação de Divisas que tem sido uma ferramenta importante no combate ao tráfico de drogas e armas. São dez bases operacionais, em apenas uma delas, apreendemos 1400 quilos de maconha na semana passada. Só depois da implantação do COD nós já apreendemos mais de 20 toneladas de drogas. Nunca apreendemos tanta droga e armas. , ´´ avaliou.
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