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Reunião do Conselho Deliberativo da CACB coloca união em pauta

Nesta quarta-feira (20 de maio), aconteceu a 1ª Reunião do Conselho Deliberativo da CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil) na sede da entidade, em Brasília (DF). A ocasião reuniu membros da CACB e representantes de federações e associações comerciais e empresariais (ACEs) de todo o Brasil.

 

O 24ª Congresso da CACB, que acontece em setembro em Costão do Santinho (SC), foi amplamente discutido pelos participantes, que resolveram questões logísticas relacionadas ao encontro, bem como reforçaram a importância do evento para a aproximação de líderes empresariais e entidades de todo o país. “Essa oportunidade é formidável, o ambiente e o momento”, declarou Paulo Protásio, presidente da ACRJ (Associação Comercial do Rio de Janeiro). “Associativismo é isso, é o resultado do nosso somar”, acrescentou Ernesto Reck, presidente da Facisc (Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina) – entidade cujo congresso acontecerá simultaneamente ao da CACB, na mesma ocasião.

 

De acordo com o diretor financeiro da CACB, George Teixeira, empresas de diversos estados estão passando por dificuldades e, endossando a fala de Protásio, alegou que esse é o momento certo de se unir. “Todos nós sabemos a quantidade de demissões que estão acontecendo e de pequenas e médias empresas passando por dificuldades”, afirmou. “É preciso do apoio político da sociedade e nós somos esse apoio”, declarou.

 

O vice-presidente de assuntos internacionais da CACB, Sérgio Papini, reforçou também a importância da participação em eventos internacionais, como o 9º Congresso Mundial de Câmaras de Comércio que acontece na cidade de Turim, na Itália, em junho deste ano. Além da possibilidade de network e realização de negócios, a participação brasileira no congresso projeta positivamente a imagem do país no exterior. “A CACB tem participado desses congressos e inclusive trazido prêmios”, informou. Para o vice-presidente, o Brasil não deve se limitar a olhar para dentro de suas fronteiras, visto que a possibilidade de integração econômica com outros países pode trazer benefícios para empresários daqui.

 

O coordenador nacional do Programa Empreender, Carlos Rezende, falou sobre o projeto aos participantes. Ele informou que mais de 1300 empresas estão sendo beneficiadas pelas ações do Empreender Competitivo que estão em andamento no momento e que o próximo convênio está sendo discutido. Rezende apresentou aos presentes outros projetos relacionados ao Empreender, como o DEL – Programa de Desenvolvimento Local. Desenvolvido pela Facisc, em parceria com a CACB e a BFZ. O objetivo do DEL é instituir um modelo de gestão capaz de contribuir para o desenvolvimento das cidades catarinenses.  Através do Programa, os municípios, unem iniciativa pública e privada para garantir a continuidade dos projetos de interesse da comunidade, em prol do desenvolvimento econômico sustentável do município. Segundo Rezende, a CACB estuda formas de levar o projeto para outros municípios interessados.

 

O coordenador do projeto Progerecs (Programa de Geração de Receitas e Serviços da CACB), Luiz Antônio Bortolin, falou sobre a Escola Empresarial, Nota Fiscal da Rede CACB, Certificação Digital e o projeto do Banco de Dados. Idealizado há mais de 18 anos, a base de dados desenvolvida pela Facmat (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Mato Grosso) está em desenvolvimento desde 2011 e busca formar uma base de informações sobre a inadimplência das empresas associadas ao Sistema CACB. O intuito é gerar estrutura para que as entidades façam uma melhor gestão dos negócios já informatizados. Já o coordenador da Câmara Brasileira de Mediação e Arbitragem Empresarial (CBMAE)   Eduardo Vieira, ressaltou a importância da mediação e arbitragem para a desburocratização dos processos judiciais, visto que a sobrecarga do judiciário pode fazer com que um processo corra em média por dez anos.

 

Para finalizar, o presidente da Facisc enfatizou a importância de aproximar jovens e mulheres – e criar cada vez mais núcleos específicos de jovens e mulheres – para a oxigenação do meio empresarial, com o intuito de acompanhar as mudanças que estão acontecendo no mundo. “É nossa obrigação preparar as próximas lideranças políticas e empresariais. E a partir do momento que conseguimos trazer jovens, e discutir problemas em comum, estamos nos preparando para o futuro”, disse.

Fonte: CACB 

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