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FACIEG participa do 2º Fórum Nacional CACB Mil

 O presidente da FACIEG ( Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agropecuárias do Estado de Goiás), Ubiratan da Silva Lopes , juntamente com presidentes e representantes de 11 associações comerciais de Goiás, participaram da segunda edição do Fórum Nacional CACB Mil, realizado em Florianópolis, Santa Catarina, de 27 a 29 de setembro.

O evento promovido pela Confederação das Associações Comerciais e Empresarias do Brasil – CACB e a FACISC – Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina, teve como objetivo a aproximação de líderes empresariais e entidades de todo o país para a troca de informações e experiências e o debate de temas  relevantes ao setor produtivo e à economia brasileira.

Voltado para empresários participantes de núcleos setorias, presidentes, técnicos e executivos de federações e ACEs, representantes de instituições públicas, consultores de sistema CACB e seus parceiros e representantes das classes empreendedoras de todo o Brasil, o congresso teve como temas a ética e ajustes econômicos.

O presidente da CACB, José Paulo Dornelles Cairoli, abriu o evento falando sobre ética.´´ Temos um compromisso, neste momento, de combater a falta de ética, especialmente pelos males que ela causa, diretamente no coletivo. Foi por esta razão que escolhemos este tema para ser debatido neste encontro anual das entidades ligadas à Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil´´, disse.

Para o presidente da CACB, os gestores públicos precisam transformar os recursos captados dos contribuintes, por meio de impostos em benefícios, coletivos. “Eles devem retornar à sociedade como formação, através de uma educação com qualidade, através de um bom atendimento na saúde, com tratamento igualitário e respeitoso, com um serviço de segurança que nos permita ir e vir sem medo pelo que a falta de ética construiu.”

 

O presidente da CACB criticou a política fiscal adotada pelo governo, classificando-a como “desastrosa”, lembrando as investigações sobre corrupção e a atual “crise política de grandes proporções”.  Mas encerrou o discurso incentivando a esperança na ética como caminho para o desenvolvimento.

Ainda na abertura do evento, os representantes das cidades de Seara, São Carlos, Taió, Orleans, Cunha Porã e Curitibanos assinaram com a Facisc um termo de cooperação sobre o DEL – Programa de Desenvolvimento Econômico Local. Inspirado na cidade de Essen, o programa é um modelo de gestão capaz de contribuir para o desenvolvimento sustentável do município, garantindo a continuidade dos projetos de interesse da comunidade.  

O Ministro da Secretaria  da Micro e Pequena Empresa, Afif Domingos,também participou do  2º Fórum CACB Mil e aproveitou para reforçar sobre como é possível criar oportunidades em meio à crise econômica que atinge o país. “Estamos fora da zona de conforto. Esta é uma oportunidade para mudar o ambiente em que vivemos. Não há democracia política sem democracia econômica.”
 Defendendo a simplificação da tributação sobre as atividades exercidas por Empresas de Pequeno Porte (EPPs), Afif convocou os empresários presentes para pressionarem a aprovação do Projeto Crescer Sem Medo no Senado

Em 8 anos (2007-2015), a formalização de Microempreendedores Individuais (MEIs) e EPPs teve um crescimento de 255%, saindo de 2,83 milhões para 10,31 milhões. Afif garante que o peso da formalização na economia é significativo. “O Simples não diminui a arrecadação como alguns dizem por aí. No primeiro semestre de 2013, a arrecadação pelo Simples foi de R$29,6 milhões.

 

Carta de Florianópolis

 O 2º Fórum CACB mil foi encerrado com a elaboração de uma carta com as intenções e perspectivas da CACB para a economia e os empresários brasileiros. O documento propõe algumas medidas para mudança da tendência negativa da conjuntura brasileira, em nome da estabilidade econômica e social do Brasil e pela preservação do emprego, como discriminado a seguir:

1 – Estabelecer de forma imediata uma idade para a aposentadoria dentro dos padrões mundiais a fim de salvar o rombo da previdência que, a cada dia que passa, é mais assustador e que deve atingir R$ 72,8 bilhões até dezembro deste ano

 2 – Apoiar o trabalho do Ministério Público, em especial a autonomia da Polícia Federal e especialmente, o juiz Sérgio Moro.

 3 - Resgatar as concessões como ferramenta de estímulo ao investimento privado. Neste sentido é fundamental a rápida tramitação da nova lei de licitações que está em debate na Câmara dos Deputados.

 

4 – Exigir a contrapartida, por parte do governo, de cortes de dispêndio se for inevitável o aumento da carga tributária.

 5 – Lutar incansavelmente pela ética para que, em todas as instâncias da vida nacional, a transparência e uma nova atitude possam corresponder aos anseios dos movimentos que estão clamando por um novo Brasil. Este novo País já começa a acontecer com as revelações da Operação Lava-Jato que não pode ser desmembrada, sob pena de comprometer todo o trabalho feito até aqui.

 6 – Defender os direitos do empreendedor, hoje o segmento responsável pela criação de mais de 70% dos empregos diretos e pouco mais de um terço do PIB nacional.

 Os seis pontos detalhados na Carta de Florianópolis vão orientar as 23 Federações, as 2.300 Associações Empresariais em seus posicionamentos. Dois deles falam especificamente sobre a Operação Lava-Jato dando o apoio da entidade ao Ministério Público, à Polícia Federal e ao juiz Sérgio Moro.

 

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