16/06/2014 O seminário "Daia - Perspectivas e Soluções", promovido pela Fieg, no dia 10 de junho, serviu para uma extensa discussão sobre os principais problemas enfrentados pelos empresários do Daia – Distrito Agroindustrial de Anápolis. Representantes de diversos órgãos municipais, estaduais e federais participaram do evento. Cada um recebeu previamente a pauta e apresentou alguma solução no âmbito de suas respectivas responsabilidades. Na ocasião, foi lançado o primeiro estudo da série Polos Industriais de Goiás. Constituído de três partes, o levantamento sobre o Polo Industrial de Anápolis traz informações gerais sobre: a) o perfil da atividade industrial na região; b) uma análise dos principais problemas que dificultam a operação e o crescimento das empresas; c) uma pesquisa de campo com as empresas do Daia sobre temas como recursos humanos, logística, mercados fornecedores e compradores, meio ambiente, burocracia, dentre outros. No futuro, a Federação das Indústrias dará continuidade à série, com diagnósticos dos polos industriais de Aparecida de Goiânia, Rio Verde, Catalão, Itumbiara, Norte Goiano, Entorno do Distrito Federal e Goiânia. De acordo com os entrevistados, os maiores problemas, hoje, são: congestionamento de veículos no acesso ao Daia (64%), falhas no suprimento de energia (53%) e insuficiência de transporte coletivo (36%), falta de regularização da situação e equacionamento do valor cobrado do IPTU para as indústrias instaladas no distrito, com a devida contrapartida em serviços (26%) e deficiência no tratamento de esgoto (23%). Sobre o problema do congestionamento no acesso ao Daia, o superintendente regional do DNIT em Goiás e no DF, Flávio Murilo G. Prates de Oliveira, informou será liberada a alça do lado direito, uma solução paliativa, reconheceu. A conclusão da obra do trevo está prevista para o fim de setembro e irá resolver o trânsito entre Goiânia – Brasília, reconheceu o superintendente. Já em relação ao fluxo do trânsito entre Anápolis e o Daia, foi informado que haverá a construção de nova trincheira, que precisa de autorização federal. Em relação ao atendimento à demanda por energia elétrica o diretor de Planejamento e Expansão da Celg, Humberto Eustáquio Tavares Corrêa, anunciou que até 2016 a Celg dobrará a capacidade de suprimento de energia no Daia. Isso decorrerá de investimento em nova subestação, transferirá da subestação do Daia para outras o fornecimento de energia para os municípios de Leopoldo de Bulhões e Goianápolis e com parcerias com indústrias do Daia para melhorar a infraestrutura de distribuição de energia. Também foi anunciada, pelo secretário estadual de Indústria e Comércio, William O’Dwyer, e o presidente da Goiásindustrial, Ridoval Chiareloto, uma nova área para o Daia, onde serão instaladas 47 novas empresas.Outro ponto destacado é o transporte coletivo. O prefeito de Anápolis, João Gomes, informou que está aguardando definição judicial sobre a concorrência que foi feita na operação do transporte coletivo no município. A ação está no Tribunal de Justiça.