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Presidente Ubiratan Lopes faz defesa contundente dos incentivos fiscais

Convidado para fechar o seminário Movimento em Defesa do Desenvolvimento e dos Empregos, realizado na noite de segunda-feira, 7, em Anápolis, o presidente da Federação das Associações Comerciais, Industriais e Agropecuárias de Goiás (Facieg), Ubiratan Lopes, foi contundente ao falar da importância dos incentivos fiscais para o futuro do setor produtivo local.

“Foi falado aqui que temos que avançar na infraestrutura e nas questões ligadas ao meio ambiente e desenvolvimento sustentável, mas nada disso terá importância sem os incentivos fiscais, que são fundamentais para Goiás. Sem eles nosso Estado não se industrializa”, disse Ubiratan para uma plateia formada por lideranças classistas, autoridades políticas, nomes ligados às instituições de ensino superior e acadêmicos.

O Movimento em Defesa do Desenvolvimento e dos Empregos reúne de forma inédita mais de 30 entidades dos setores empresarial, de trabalhadores, cultural, universidades e segmentos da sociedade civil para formular propostas para o crescimento econômico e social do Estado. Depois de passar por Rio Verde, o evento chegou a Anápolis, polo industrial de Goiás.

Ubiratan Lopes, que também é presidente do Conselho Deliberativo Estadual do Sebrae Goiás e empresário em Anápolis, fez um breve histórico da ocupação do Daia. Ele frisou que em 1977 o distrito industrial tinha apenas duas empresas, Precon e Cemina, apesar de ser um orgulho nacional pela infraestrutura oferecida às empresas.

Ubiratan prosseguiu o histórico. Até o meio da década de 1980, eram menos de oito indústrias no Daia. Depois de 16 anos, em 2000, esse número havia saltado para 38. Nessa época já havia o Fomentar. Mas o crescimento de fato, confirmou o presidente da Facieg, só ocorreu a partir da criação do Produzir.

O líder classista falou ainda que a classe empresarial precisa parar de falar que Goiás está ruim, pois isso depõe contra o Estado, sobretudo perante investidores de fora. Ele citou avanços recentes que devem ser destacados, como o fato do setor produtivo goiano ter ficado em 5º lugar na geração de empregos no Brasil, em números absolutos.

Ubiratan também pediu a união de todos para fazer gestões junto ao governo e garantir o funcionamento do centro de convenções de Anápolis. “Como podemos deixar uma estrutura daquela parada?”, argumentou. Segundo ele, o espaço comporta entre cinco a seis megaeventos por ano, movimentando o setor hoteleiro e de alimentação. “Por isso temos que cobrar o centro de convenções, que está pronto. É uma questão de decisão administrativa colocá-lo para funcionar”, completou.

Sobre o Movimento em Defesa do Desenvolvimento e dos Empregos, Ubiratan ressaltou que se trata de algo inédito, pois empregados e empregadores deram as mãos por um causa. “Muito importante oportuna as falas das entidades laborais. O maior patrimônio de uma empresa são seus colaboradores. Em seguida, são os clientes”, destacou o presidente da Facieg.

 TEXTO E FOTO: MARCOS VIEIRA


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